A Biblioteca Virtual do site SENTIDOS reúne informações sobre leis federais e documentos internacionais de interesse das pessoas com deficiência, sobre organizações do Terceiro Setor que oferecem atendimento a esse público e também livros relacionados a este tema nas áreas de direitos, saúde, educação e mercado de trabalho, entre outros, além de biografias e obras de ficção.
Para acessar a biblioteca basta clicar aqui.. No site você também encontrará outros tipos de conteúdo relacionado à pessoas com deficiência.
Sinopse do filme:
Um drible, um gol de placa e o delírio da torcida. Através do jogador Dias, do torcedor Felipe e do técnico Gabriel, O Som do Gol mostra que, também para os deficientes visuais, o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional.
Documentário "O Som do Gol"
A obra O Som do Gol de Leonardo Neumann foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em www.youtube.com.
Permissões adicionais ao âmbito desta licença podem estar disponíveis em http://osomdogol.blogspot.com.
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- Futebol de Cinco (Wikipédia)
- Futebol Para Cegos (Brasil Escola)
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dezembro
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Fotos do esporte futebol de cego
Se estiver interessado em ver fotos interessantes sobre esta modalidade do esporte Paraolímpico basta clicar aqui
Saberes e Praticas da Inclusão (Apresentação em Slides)
Para visualizar a apresentação em tela inteira basta clicar no canto direito inferior nela no botão "View on Slide Share". Já nesse site basta clicar novamente no mesmo lugar no botão "FULL". Não se esqueça de voltar para o blog "O Som do Gol" para conhecer mais sobre o universo do futebol de cego.
O Esporte Paraolimpico (Cultura Mix)
Esporte Paraolímpico
O esporte paraolímpico já existe oficialmente em nosso país desde 1958 e de lá para cá vem crescendo muito. O inicio desta história se deu através de dois cadeirantes que buscaram tratamento em solos americanos, e por lá puderam ver esportistas em cadeiras de rodas transformando sonhos em realidade. Voltaram cheios de esperanças e depois de muita luta em 1969 o Brasil tem sua primeira representação em uma competição de nível internacional, o principal objetivo era ganhar experiencia, conhecimento e integração com os demais atletas paraolímpicos. E assim foram crescendo as possibilidades para chegarmos a atual situação desta categoria. Hoje o Brasil está entre os países que tem a melhor estrutura para este tipo de esporte sendo considerado como um dos grandes incentivadores desta modalidade.
Esporte Paraolímpico
Sem duvida este é um fato que nos trás muita satisfação, orgulho e prova que sempre é possivel conquistar novos espaços, mas é necessário uma extrema força de vontade, demonstração de perseverança e otimismo, atitudes típicas de pessoas de muita fé. Muito se ouve falar que esporte é saúde, a importância de incluir as atividades físicas em nossa rotina, etc., incluir alimentos saudáveis, incluir bons hábitos, incluir, incluir, incluir. Pois bem, para mim não há maior exemplo de inclusão, no verdadeiro sentido da palavra, do que o esporte paraolímpico, afinal, os diferentes, deficientes ou como quer que sejam chamados, possuem inúmeras habilidades e potencialidades a serem desenvolvidas.
Brasil
O que eles precisam é de apoio financeiro, moral, emocional, além de espaço adequado para se exercitarem tornando suas vidas repletas de possibilidades, de auto estima, de alegria… e apesar de todos estes aspectos relativos ao bem estar pessoal não se trata de terapia alternativa, reabilitação ou de atividade de recreação, mas de profissionalização efetiva surgida sim da satisfação e esforço pessoal desses atletas. Muitos de nós ditos “normais” e “perfeitos” não conseguimos demonstrar um decimo do potencial desses atletas, pense nisso. Daniel Dias, 20 anos, Brasileiro, medalhas de ouro, prata e bronze em Pequim no ano de 2008, foram 4 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze. Recentemente ele foi merecidamente agraciado com o Laureus, este premio é como uma espécie de “Oscar” do esporte paraolímpico.
Jogos
Este garoto de apenas 20 anos começou a nadar aos 16 e em apenas dois meses tinha perfeito domínio das quatro modalidades de nado, e em tão pouco tempo, 4 anos, já se tornou um campeão desta natureza. Mais que uma mensagem de vida, esses atletas nos deixam uma notável demonstração de como vencer obstáculos nos agarrando as oportunidades que a vida nos oferece. É uma pena que os brasileiros não comemorem esta vitória tanto quanto comemoram as vitórias do futebol, mas isso não significa que os atletas paraolímpicos não mereçam tal reconhecimento, eles merecem sim todo o nosso aplauso e também o apoio e incentivo dos melhores patrocinadores pois fazem valer cada centavo e cada segundo de suas vidas com paixão e dedicação.
Postado por Rafael Coutinho em julho 16, 2009 na categoria Esporte do site Cultura Mix
O esporte paraolímpico já existe oficialmente em nosso país desde 1958 e de lá para cá vem crescendo muito. O inicio desta história se deu através de dois cadeirantes que buscaram tratamento em solos americanos, e por lá puderam ver esportistas em cadeiras de rodas transformando sonhos em realidade. Voltaram cheios de esperanças e depois de muita luta em 1969 o Brasil tem sua primeira representação em uma competição de nível internacional, o principal objetivo era ganhar experiencia, conhecimento e integração com os demais atletas paraolímpicos. E assim foram crescendo as possibilidades para chegarmos a atual situação desta categoria. Hoje o Brasil está entre os países que tem a melhor estrutura para este tipo de esporte sendo considerado como um dos grandes incentivadores desta modalidade.
Esporte Paraolímpico
Sem duvida este é um fato que nos trás muita satisfação, orgulho e prova que sempre é possivel conquistar novos espaços, mas é necessário uma extrema força de vontade, demonstração de perseverança e otimismo, atitudes típicas de pessoas de muita fé. Muito se ouve falar que esporte é saúde, a importância de incluir as atividades físicas em nossa rotina, etc., incluir alimentos saudáveis, incluir bons hábitos, incluir, incluir, incluir. Pois bem, para mim não há maior exemplo de inclusão, no verdadeiro sentido da palavra, do que o esporte paraolímpico, afinal, os diferentes, deficientes ou como quer que sejam chamados, possuem inúmeras habilidades e potencialidades a serem desenvolvidas.
Brasil
O que eles precisam é de apoio financeiro, moral, emocional, além de espaço adequado para se exercitarem tornando suas vidas repletas de possibilidades, de auto estima, de alegria… e apesar de todos estes aspectos relativos ao bem estar pessoal não se trata de terapia alternativa, reabilitação ou de atividade de recreação, mas de profissionalização efetiva surgida sim da satisfação e esforço pessoal desses atletas. Muitos de nós ditos “normais” e “perfeitos” não conseguimos demonstrar um decimo do potencial desses atletas, pense nisso. Daniel Dias, 20 anos, Brasileiro, medalhas de ouro, prata e bronze em Pequim no ano de 2008, foram 4 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze. Recentemente ele foi merecidamente agraciado com o Laureus, este premio é como uma espécie de “Oscar” do esporte paraolímpico.
Jogos
Este garoto de apenas 20 anos começou a nadar aos 16 e em apenas dois meses tinha perfeito domínio das quatro modalidades de nado, e em tão pouco tempo, 4 anos, já se tornou um campeão desta natureza. Mais que uma mensagem de vida, esses atletas nos deixam uma notável demonstração de como vencer obstáculos nos agarrando as oportunidades que a vida nos oferece. É uma pena que os brasileiros não comemorem esta vitória tanto quanto comemoram as vitórias do futebol, mas isso não significa que os atletas paraolímpicos não mereçam tal reconhecimento, eles merecem sim todo o nosso aplauso e também o apoio e incentivo dos melhores patrocinadores pois fazem valer cada centavo e cada segundo de suas vidas com paixão e dedicação.
Postado por Rafael Coutinho em julho 16, 2009 na categoria Esporte do site Cultura Mix
URECE
Urece Esporte e Cultura é uma associação não governamental sem fins lucrativos com sede no município do Rio de Janeiro. Buscamos, através do desenvolvimento de atividades esportivas e culturais, contribuir para a formação de pessoas com deficiência visual de modo a favorecer sua inclusão na sociedade. Nosso maior objetivo é dar o suporte que nossos beneficiados necessitam para que possam se desenvolver como esportistas, artistas e cidadãos.
Fundada em outubro de 2005, a Urece Esporte e Cultura congrega pessoas com diferentes graus de deficiência visual, instrutores com diversas qualificações nas áreas do paradesporto e da cultura, profissionais de saúde especializados no esporte adaptado e demais interessados na promoção e no desenvolvimento de tais atividades.
O maior diferencial da Urece está no fato de ser uma associação fundada e regida por deficientes visuais com a ajuda de profissionais com vasta experiência no desenvolvimento de atividades voltadas para este segmento. A associação surgiu do desejo de atletas e treinadores de construírem juntos uma associação que fosse voltada inteiramente para esporte e cultura para deficientes visuais, de modo que todos os recursos pudessem ser investidos no desenvolvimento das metas da Urece.
Conheça mais no site da ONG.
Fundada em outubro de 2005, a Urece Esporte e Cultura congrega pessoas com diferentes graus de deficiência visual, instrutores com diversas qualificações nas áreas do paradesporto e da cultura, profissionais de saúde especializados no esporte adaptado e demais interessados na promoção e no desenvolvimento de tais atividades.
O maior diferencial da Urece está no fato de ser uma associação fundada e regida por deficientes visuais com a ajuda de profissionais com vasta experiência no desenvolvimento de atividades voltadas para este segmento. A associação surgiu do desejo de atletas e treinadores de construírem juntos uma associação que fosse voltada inteiramente para esporte e cultura para deficientes visuais, de modo que todos os recursos pudessem ser investidos no desenvolvimento das metas da Urece.
Conheça mais no site da ONG.
Futebol de Cinco (Wikipédia)
Futebol de cinco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Existem duas versões do "Futebol de cinco", uma criada pela FIFA nos anos 80 para rivalizar com o futebol de salão-FIFUSA e outra onde o Futebol-de-Cinco é uma modalidade de futebol para atletas com deficiência visual (parcial ou total). É recomendado pela International Blind Sports Federation (Federação Internacional de Esporte para Cegos). Foi jogada na Olimpíadas Paraolímpicas de 2004. Cada time tem quatro jogadores. O método para igualar o nível de deficiência é uso de vendas.
No primeiro caso a FIFA chegou a organizar um Mundial da categoria em 1986 que foi vencido pelo Paraguai com o Brasil ficando em segundo lugar, mas depois, ao assumir a tutela do futebol de salão, a FIFA abandonou o esporte, embora tenha-o fundido ao anterior, criando novas regras e uma modalidade que hoje corresponde ao futsal, praticado principalmente na Europa sem apresentar nenhuma padronização nas regras ou mesmo federações nacionais organizadas, sendo muitas vezes tratado de Arena Soccer, o "Futebol de Cinco" inicial era basicamente uma versão do futsal com cinco jogadores na linha e o goleiro, com os arremessos laterais e de canto sendo cobrados com os pés, hoje como há a falta de padronização nas regras, dependendo do país ou região, ele é exercido em quadras de areia, cimento, grama natural ou sintética, os arremessos são batidos com os pés ou mãos e algumas versões não há a penalidade máxima, mas um lance em que o atleta carrega a bola da meia-quadra até o goleiro tentando fazer o gol
No segundo caso, O Futebol de cinco, conhecido também como futebol de cegos, ou Futsal de Cegos, é uma adaptação do futsal para pessoas cegas. O esporte, organizado pela IBSA - International Blind Sports Federation, é jogado com regras modificadas da fifa, com bandas laterais, os times tem 4 jogadores de linha cegos, e o goleiro que enxerga normalmente (ele joga numa área reduzida, de 5mX2m. Os times usam também um chamador, que é um membro do time que fica atrás da meta adversária, orientando os jogadores de ataque. A bola possui guizos que produzem sons, através dos quais os atletas podem encontrar a bola. As partidas oficiais tem dois tempos de 25 minutos, com 10 minutos de intervalo.
O Futebol de Cinco é também chamado de Futebol B1, pois apenas atletas pertencentes a classe B1 das regras da IBSA podem participar dele.
B1 - Totalmente cego ou incapaz de perceber a forma de uma mão.
B2 - Possui visão parcial, capaz de reconhecer a forma de uma mão e possuidor de acuidade visual de até 2/60 ou campo visual menor que 5 graus.
B3 - Visão parcial, acuidade visual entre 2/60 e 6/60 e campo visual entre 5 e 20 graus
No Brasil já existe uma seleção brasileira de futebol de cinco, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, e recentemente, o bicampeonato nos Jogos Paraolímpicos de Pequim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Existem duas versões do "Futebol de cinco", uma criada pela FIFA nos anos 80 para rivalizar com o futebol de salão-FIFUSA e outra onde o Futebol-de-Cinco é uma modalidade de futebol para atletas com deficiência visual (parcial ou total). É recomendado pela International Blind Sports Federation (Federação Internacional de Esporte para Cegos). Foi jogada na Olimpíadas Paraolímpicas de 2004. Cada time tem quatro jogadores. O método para igualar o nível de deficiência é uso de vendas.
No primeiro caso a FIFA chegou a organizar um Mundial da categoria em 1986 que foi vencido pelo Paraguai com o Brasil ficando em segundo lugar, mas depois, ao assumir a tutela do futebol de salão, a FIFA abandonou o esporte, embora tenha-o fundido ao anterior, criando novas regras e uma modalidade que hoje corresponde ao futsal, praticado principalmente na Europa sem apresentar nenhuma padronização nas regras ou mesmo federações nacionais organizadas, sendo muitas vezes tratado de Arena Soccer, o "Futebol de Cinco" inicial era basicamente uma versão do futsal com cinco jogadores na linha e o goleiro, com os arremessos laterais e de canto sendo cobrados com os pés, hoje como há a falta de padronização nas regras, dependendo do país ou região, ele é exercido em quadras de areia, cimento, grama natural ou sintética, os arremessos são batidos com os pés ou mãos e algumas versões não há a penalidade máxima, mas um lance em que o atleta carrega a bola da meia-quadra até o goleiro tentando fazer o gol
No segundo caso, O Futebol de cinco, conhecido também como futebol de cegos, ou Futsal de Cegos, é uma adaptação do futsal para pessoas cegas. O esporte, organizado pela IBSA - International Blind Sports Federation, é jogado com regras modificadas da fifa, com bandas laterais, os times tem 4 jogadores de linha cegos, e o goleiro que enxerga normalmente (ele joga numa área reduzida, de 5mX2m. Os times usam também um chamador, que é um membro do time que fica atrás da meta adversária, orientando os jogadores de ataque. A bola possui guizos que produzem sons, através dos quais os atletas podem encontrar a bola. As partidas oficiais tem dois tempos de 25 minutos, com 10 minutos de intervalo.
O Futebol de Cinco é também chamado de Futebol B1, pois apenas atletas pertencentes a classe B1 das regras da IBSA podem participar dele.
B1 - Totalmente cego ou incapaz de perceber a forma de uma mão.
B2 - Possui visão parcial, capaz de reconhecer a forma de uma mão e possuidor de acuidade visual de até 2/60 ou campo visual menor que 5 graus.
B3 - Visão parcial, acuidade visual entre 2/60 e 6/60 e campo visual entre 5 e 20 graus
No Brasil já existe uma seleção brasileira de futebol de cinco, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, e recentemente, o bicampeonato nos Jogos Paraolímpicos de Pequim
Futebol Para Cegos (Brasil Escola)
Você já assistiu a uma partida de futebol para pessoas portadoras de deficiências visuais? Não? Pois bem, o objetivo desse texto é apresentar uma adaptação para pessoas cegas de um esporte tradicional em nosso país: o futsal.
No entanto, convém, em primeiro lugar, compreender o significado de deficiência visual ou de cegueira. O termo deficiente poderia induzir à ideia de que se trata de uma pessoa não eficiente, cujas capacidades são limitadas. Isso não é verdade: a convivência com essas pessoas, que apresentam características diferentes de grande parcela da população, rompe com esse tipo de preconceito ao mostrar que são pessoas tão ou mais inteligentes do que as outras e tão ou mais esforçadas do que as outras. As deficiências de cunho visual cobrem um grande leque de possíveis distúrbios da visão, podendo atingir à cegueira total. No que se refere às atividades cotidianas, há um mito que de essas pessoas não podem fazer as mesmas atividades que todas as outras. A própria prática do futebol para cegos é um exemplo desse mito.
O jogo de futebol para cegos também é chamado de “futebol de cinco”, já que traz muita influência do futebol de salão. Como o próprio nome diz, as equipes são formadas por cinco jogadores, de modo que quatro jogadores atuam na linha e um como goleiro. Em competições não oficiais, os jogadores da linha podem ou não serem cegos totais. No sentido de proporcionar igualdade de condições, todos eles devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre terá cegueira parcial: sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é de atuar como guia do time. Por outro lado, nas competições de cunho oficial, os quatro jogadores de linha deverão pertencer à classificação de cegueira total, de modo que a única função permitida ao portador de deficiência visual parcial é a de goleiro.
As dimensões oficiais da quadra são variáveis entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 22 metros de largura. O material do solo pode ser de cimento, grama natural ou grama sintética, de modo que seja obrigatoriamente plana e não abrasiva.
A bola utilizada nas partidas deve apresentar as seguintes características: esférica, com circunferência entre 60 e 62 centímetros e ser de couro ou qualquer outro material adequado. A sua grande particularidade reside no som que ela emite, para que os jogadores possam percebê-la na quadra. Esse sistema de som é geralmente composto por guisos, que fazem barulho conforme a bola se movimenta.
O uniforme obrigatório dos jogadores é composto por camisa, calção curto, meias, caneleiras e calçado. O único tipo de calçado permitido é tênis branco, que pode ser de couro ou de lona. O único jogador que pode usar calças compridas é o goleiro, cuja cor da roupa deve ser diferente daquelas usadas pelo resto do time.
Além disso, fazem parte dos equipamentos obrigatórios dos jogadores: tampão oftalmológico nos dois olhos e vendas. As vendas devem ser de material absorvente – devido ao suor -, com proteção acolchoada. Em competições oficiais, a venda é entregue aos jogadores pela organização do campeonato.
Atualmente, o futebol para cegos é praticado em mais de trinta países. Sua estreia oficial em Jogos Olímpicos para pessoas portadoras de deficiência – Paraolimpíadas – ocorreu em 1994, na cidade de Atenas. Desde então, os atletas dessa modalidade vêm sendo reconhecidos, especialmente no Brasil, país vencedor do futebol de cinco nos Jogos de Atenas.
Para saber mais:
Federação Internacional de Esportes para Cegos – www.ibsa.es
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
No entanto, convém, em primeiro lugar, compreender o significado de deficiência visual ou de cegueira. O termo deficiente poderia induzir à ideia de que se trata de uma pessoa não eficiente, cujas capacidades são limitadas. Isso não é verdade: a convivência com essas pessoas, que apresentam características diferentes de grande parcela da população, rompe com esse tipo de preconceito ao mostrar que são pessoas tão ou mais inteligentes do que as outras e tão ou mais esforçadas do que as outras. As deficiências de cunho visual cobrem um grande leque de possíveis distúrbios da visão, podendo atingir à cegueira total. No que se refere às atividades cotidianas, há um mito que de essas pessoas não podem fazer as mesmas atividades que todas as outras. A própria prática do futebol para cegos é um exemplo desse mito.
O jogo de futebol para cegos também é chamado de “futebol de cinco”, já que traz muita influência do futebol de salão. Como o próprio nome diz, as equipes são formadas por cinco jogadores, de modo que quatro jogadores atuam na linha e um como goleiro. Em competições não oficiais, os jogadores da linha podem ou não serem cegos totais. No sentido de proporcionar igualdade de condições, todos eles devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre terá cegueira parcial: sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é de atuar como guia do time. Por outro lado, nas competições de cunho oficial, os quatro jogadores de linha deverão pertencer à classificação de cegueira total, de modo que a única função permitida ao portador de deficiência visual parcial é a de goleiro.
As dimensões oficiais da quadra são variáveis entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 22 metros de largura. O material do solo pode ser de cimento, grama natural ou grama sintética, de modo que seja obrigatoriamente plana e não abrasiva.
A bola utilizada nas partidas deve apresentar as seguintes características: esférica, com circunferência entre 60 e 62 centímetros e ser de couro ou qualquer outro material adequado. A sua grande particularidade reside no som que ela emite, para que os jogadores possam percebê-la na quadra. Esse sistema de som é geralmente composto por guisos, que fazem barulho conforme a bola se movimenta.
O uniforme obrigatório dos jogadores é composto por camisa, calção curto, meias, caneleiras e calçado. O único tipo de calçado permitido é tênis branco, que pode ser de couro ou de lona. O único jogador que pode usar calças compridas é o goleiro, cuja cor da roupa deve ser diferente daquelas usadas pelo resto do time.
Além disso, fazem parte dos equipamentos obrigatórios dos jogadores: tampão oftalmológico nos dois olhos e vendas. As vendas devem ser de material absorvente – devido ao suor -, com proteção acolchoada. Em competições oficiais, a venda é entregue aos jogadores pela organização do campeonato.
Atualmente, o futebol para cegos é praticado em mais de trinta países. Sua estreia oficial em Jogos Olímpicos para pessoas portadoras de deficiência – Paraolimpíadas – ocorreu em 1994, na cidade de Atenas. Desde então, os atletas dessa modalidade vêm sendo reconhecidos, especialmente no Brasil, país vencedor do futebol de cinco nos Jogos de Atenas.
Para saber mais:
Federação Internacional de Esportes para Cegos – www.ibsa.es
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
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